sábado, 30 de outubro de 2010

"Acredito no amor pra sempre.."

"Eu quero eternizar o seu sorriso lindo – mas eu nunca falei dele pra você. Nem falei do seu cheirinho bom. Que é o cheiro de uma nova vida que eu estava precisando tanto... E você nem sonha que eu sou meio ciumenta, bem chata, quero ser mãe e acredito no amor da minha vida. Acredito no amor pra sempre. Acredito em alma gêmea."

(Tati Bernardi)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


"Que essa minha vontade de ir embora, se transforme na calma e na paz que eu mereço..e que essa tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada..porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão."                     
                                                                                                          
                                                                                      (Metade - Oswald de Andrade)

The Perishers- Nothing Like You and I



We spent some time, together walking..
Spent some time just talking..about who we were,
You held my hand so, very tightly..
And told me what we..could be dreaming of..

There's nothing like you and I..
nothing like you and I..
"Há feridas que não se curam, apenas se esquecem de doer.
Há alegrias que não se completam, mudam de vento."

(Fabrício Carpinejar)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos."
(Mário Quintana)
"Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada..."

Caio Fernando Abreu

"Nada é muito quando é demais!"

"Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte:
- Nada é muito quando é demais."

(Caio F. Abreu)

"... e pensava que amar era só conseguir ver"


"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?" (...)

{Caio F. Abreu}

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

I miss you - Incubus



You do something to me that i can't explain..
So would I be out of line if i said "I miss you"?

Na dúvida, faça.
O risco faz parte.
A graça está em tentar,
em vez de sentar e assistir;
O mundo está em esticar-se todo para atingir;
O mundo está no desafio da interrogação:
E porque não?
Entre na festa,
Arranque a capa,
Morda a maçã.
Desate o cinto para voar livre pelo amanhã,
ainda que ele seja um labirinto.
Nesta arte viva de arriscar,
cônscio e devoto.
Pois que viver não é entrar no mar onde dá pé,
Mas mergulhar com fé no maremoto.

Flora Figueiredo

Do que eu gosto verdadeiramente..

"Da minha casa. Do meu umbigo. De unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça."

Fernanda Young
"Vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração.”

Los Hermanos

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Rifa-se um coração!

Socorro, alguém me dê um novo coração
Que esse já não bate, nem apanha.
[Alice Ruiz/Arnaldo Antunes]

Rifa-se um coração!

Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu…
“…não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero…”.
Um idealista…Um verdadeiro sonhador…
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
 sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
“O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer”
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta.


[Clarice Lispector]
"Nunca ninguém viu alguém que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste, e eu sei que ela se vê bem..."

[Cecília Meireles]

Aquilo que eu temia aconteceu ou foi só ilusão?
Você manchou nós dois e desbotou a cor de um só coração
Ou anda sozinha, me esperando pra dizer coisas de amor?
Pois eu, eu só penso em você
Já não sei mais por que
Em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar meu amor..

[ Los Hermanos]

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la..."

(Clarice Lispector)

Eu quero mais..

"Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais."
(Caio F.)



E quando eu gosto..




"Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito."


[Clarissa Corrêa]

"Como se todas as estrelas se apagassem!"


"Descubro com melancolia que meu egoísmo não é tão grande assim, pois dei ao outro o poder de me magoar.
Menininha, foi com carinho que lhe dei esse poder. É com melancolia que a vejo usá-lo.
Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz:
“ Era só um conto de fadas...” E a gente sorri de si mesma. Mas, no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida.

A espera. Os passos leves. Depois as horas que correm frescas como um riacho em meio à relva sobre os seixos brancos. Os sorrisos, as palavras sem importância que são tão importantes. Escutamos a música do coração: é linda, linda para quem sabe ouvir...
Queremos muitas coisas, é claro. Queremos colher todos os frutos e todas as flores. Queremos sentir o cheiro de todos os campos. Queremos brincar. Será mesmo brincar? Nunca sabemos onde começa a brincadeira nem onde ela acaba, mas sabemos que somos carinhosos. E ficamos felizes.
Não gosto da estação interior que substituiu minha primavera: uma mistura de decepção, de secura e de rancor. Mergulho num tempo vazio onde não tenho mais motivo pra sonhar. O mais triste num sofrimento é se perguntar: “Vale a pena?”...
Vale a pena todo esse sofrimento Por quem nem mesmo pensa em me avisar? Certamente não. Então, nem sofrimento se tem mais, e isto é ainda mais triste.
Não há pequeno príncipe hoje, nem haverá nunca mais. O pequeno príncipe morreu. Ou então, tornou-se muito cético. Um pequeno príncipe cético não é mais um pequeno príncipe. Fiquei magoada com você por tê-lo destruído.

Também não haverá mais carta, nem telefonema, nem sinal. Não fui muito prudente, e não pensei que pouco a pouco, com isso arriscava um pouco de sofrimento. Mas, eis que me feri na roseira à colher uma rosa.
A roseira dirá: “Que importância eu tinha para você”?Chupo meu dedo, que sangra um pouquinho, e respondo: “Nenhuma, roseira, nenhuma. Nada tem importância na vida. (nem mesmo a vida.) Adeus, roseira.”

[  Antonie de Saint- Exupéry - O amor do Pequeno Príncipe: Cartas a uma desconhecida]



"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.

E ele conta. 

Com a calma e a clareza que tem."
 

(Ana Jácomo)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Foo Fighters - Everlong



"And I wonder..
If everything could ever feel this real forever..
If anything could ever be this good again..
The only thing I'll ever ask of you,
You've gotta promise not to stop when I say when."

Não sou meio termo!

 "Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."


Eu preciso aprender a ser menos.
Menos dramática.
Menos intensa.
Menos exagerada.

Alguém já desejou isso na vida:
ser menos?
Pois é. Estranho.
Mas eu preciso.

Nesse minuto, nesse segundo, por favor,
me bloqueie o coração,
me cale o pensamento,
me dê uma droga forte
para tranqüilizar a alma.
Porque eu preciso.
E preciso muito.

Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume,
andar na velocidade permitida,
não atropelar quem chega,
não tropeçar em mim mesma.
Eu preciso respirar.

Me aperte o pause, me deixe em stand by,
eu não dou conta do meu coração que quer muito.
Eu preciso desatar o nó.
Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos,
sofrer menos ainda.

Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? 
Confesso: eu não consigo.
Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco,
não existe sinal vermelho no meu
caminho que se abre e me chama.

E eu vou...
Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida,
a coragem e o medo, mas vou...
Não digo: "estou indo",
não digo: "daqui a pouco",
nada tem hora a não ser agora.

Existe aí algum remedinho para não-sentir?
Existe alguma terapia, acupuntura,
pedras, cores e aromas para me calar a alma
e deixar mudo o pensamento?
 
Quer saber?
Existe.
Existe e eu preciso,
Preciso e não quero.

[Fernanda Mello]

domingo, 24 de outubro de 2010


"Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava. Ele não faz muito pela minha angústia existencial, até por não saber. E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém nunca conseguiu: me deixar leve. (…) Eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí. E aí eu me pergunto: pra quê? Se está tão bom, se é tão simples. Ele me ensinou que a vida pode ser simples, e tão boa."

(Tati Bernardi)

"O que valeu a pena está destinado à eternidade."
 
(Rubem Alves)

"Achei um pouquinho mágico, mágico suave, você sabe - nós ali, lado a lado, falando praticamente das mesmas coisas."

(Caio Fernando Abreu)

"Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva"

 
“Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si”

(Martha Medeiros)
"Já não tenho aquelas queixas infantis, na base do ‘tudo dá errado pra mim’, ou autopunições como ‘eu sou uma besta, faço tudo errado’. Nada é errado, quando o erro faz parte de uma procura ou de um processo de conhecimento."

Caio Fernando Abreu
"Quem só acredita no visível tem um mundo muito pequeno."

(Caio F. Abreu)


"Yeah it's always better when we're together..
Hum, we're somewhere in between together."



"Eu quero que todos os dias você me convença que contos de fadas não existem, só pra eu ter certeza que você é de verdade. Quero que esse sentimento meio novo, meio tonto e meio infantil dure por muito tempo, mesmo que repetido, sóbrio e adulto. Porque os dias e os meses sempre passam, mas eu quero continuar acreditando que dividir o sofá, o último pedaço do bolo e o travesseiro sejam a eternidade num piscar de olhos."

(Marina Melz)

Tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso...
 
(Caio né..)

"(...) a gente tem que tratar de extrair tudo o que a gente quer da vida na marra mesmo. Forçando um pouco."

(Martha Medeiros)
"Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?"

Tati Bernardi

Tenho aprendido coisas com ele. 
Nada muito sensacional, coisas simples, pequenas alegrias.

(Caio F. Abreu)

sábado, 23 de outubro de 2010

"Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio."



"Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz -
a única que pintou até agora, nesta minha vida de retinas fatigadas.
E te espero.
E te curto todos os dias.
E te gosto. Muito.

(Caio Fernando Abreu)
"Creia, estou equilibrada, serena e às vezes até feliz.
Só choro às vezes porque a vida me parece bela... (o sol, as cores, as coisas.)
Mas é de emoção, não de dor.
Tá tudo certo."

                                                  (Caio Fernando Abreu)